O segmento de fundos no Brasil que representam grandes gestoras globais sofreu no ano passado com resgates. Estudo da Gama Investimentos, gestora especializada em trazer gigantes como Oaktree, HMC, Bridgewater e Man, mostra que o patrimônio líquido (PL) total investido nesses fundos, chamados de “feeder funds”, caiu 26,7% no ano passado, de R$ 15 bilhões em 2022 para R$ 11 bilhões. Em 2022, o tombo havia sido ainda maior, já que o PL era de R$ 40 bilhões no final de 2021. Em dois anos, portanto, caiu 72,5%.

Por que os juros altos puxaram as perdas?

Segundo Ian Caó, executivo-chefe de investimentos da Gama, os juros altos foram um dos principais fatores que contribuíram para as perdas nos fundos. No entanto, para este ano, a perspectiva é que a captação volte a aumentar. Outras duas gestoras fortes no segmento, BB Asset e BTG Pactual, também esperam uma melhora.

Como as gestoras planejam reverter a situação?

Com a expectativa de melhora na captação este ano, as grandes gestoras no segmento de fundos no Brasil estão buscando estratégias para reverter a situação. O cenário econômico e as tendências de mercado serão fatores-chave para o sucesso dessas iniciativas. É essencial que as gestoras se adaptem e inovem para atrair novamente os investidores para esses fundos.

Qual o impacto desses resgates no mercado financeiro?

Os resgates nos fundos representativos de grandes gestoras globais têm impacto não apenas nas próprias empresas, mas também no mercado financeiro como um todo. O movimento de saída de recursos desses fundos pode influenciar as estratégias de investimento, a volatilidade dos mercados e a confiança dos investidores. Por isso, é importante acompanhar de perto as tendências e os desdobramentos desse cenário.

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Por /Liane Thedim